quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Acho maravilhoso perceber o quanto algumas vidas interagem com a nossa de um jeito tão mágico e bonito. Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava que existiam, mas, meu Deus, que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum.
Ana Jácomo
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
E de repente
sorrisos tornam-se reais
como estradas materializando-se
nas palmas das mãos
e mudando os destinos
numa precoce e firme unilateralidade.
Na rapidez de um anoitecer
ele surge
– pássaro livre –
desprovido de grandes asas
mas com braços longos capazes de abraçar o mundo
e o corpo de quem ama.
Luiz Marcel
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Quem quer que sejas, vem a mim apenas
De noite, quando as rosas adormecem!
Vem quando a treva alonga as mãos morenas
E quando as aves de voar se esquecem.
Vem a mim quando, até nos pesadelos,
O amor tenha a beleza da mentira.
Vem quando o vento acorda em meus cabelos,
Como em folhagem que, ávida, respira...
Vem como a sombra, quando a estrada é nua,
Num risco de asa, vem, serenamente!
Como as estrelas, quando não há Lua
Ou como os peixes, quando não há gente...
Pedro Homem de Mello
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Eu quero qualquer coisa mágica, qualquer coisa azul, qualquer forma de ser feliz. Não quero acordar cedo, quero prolongar o sonho mesmo que a história seja trágica. Não quero sonhos falsos, Não quero destino já traçado, Não quero uma vida básica. Não quero restos ou pedaços Não quero olhar o relógio, Não quero um tempo sádico. Quero valer um mar azul uma estrela na varinha de condão um poema de efeito mágico, que seja fácil, que seja simples, nem litúrgico, nem letárgico, mas que fale ao coração...
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Sônia Schmorantz
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Alice Ruiz
Você tem o dom
de pôr som de celo
onde havia gelo
quem dera tê-lo
você e teu dom
de transformar esse silêncio
num solo de celo
quem dera descobrir
teus zelos véu por véu
descobrir talvez um novo céu
e nele vê-lo
entre as estrelas
cobrir você
com meus cabelos
quem dera este celo
não fosse tão solo
quem dera você para sê-lo
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Luzes da Mesma Luz
Eduardo Gudin
Nós
Almas tão irmãs
Gêmeas na paixão
Corpos que se dão
Em busca de prazer
Deve ser
O destino que cruzou
Os nossos instintos pra fazer
De tantos carinhos o porquê
Da vida em comum
Nós
Pétalas sem flor
Pérolas de um mar
Que ninguém nadou
Nos cabe navegar
Mergulhar
Descobrir o que é que há
No fundo mais fundo em nosso ser
Se quem naufragou no bem querer
Pode se salvar
Pra onde irá?
Que barcos virão pra resgatar
Os sobreviventes da ilusão
No meio do mar da solidão?
Melhor nem pensar
Cá estamos nós
Amor faça jus
A quem ama em paz
Luzes da mesma luz
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Floripa
Ilha da magia
Ilha de encantos, de lendas e mistérios
de sambaquis e praias de areias brancas
por ti me apaixonei e aqui fiz minha morada.
Teus fortes com canhões antigos
que guardam da guerra vestígios e segredos
conservam-se imunes ao peso do tempo.
Tuas lagoas de águas serenas e mar azul
onde os barcos navegam e as crianças brincam
com castelos de areia e mundos encantados.
Ilha dos contos de Franklin Cascaes
que dá vida a seres misteriosos
boitatás, lobisomens, fantasmas.
Das bruxas que dão nós em crinas de cavalos
e que voam em suas vassouras mágicas
mar afora assombrando pescadores.
Ilha das tradicionais rendeiras e da velha figueira
do boi de mamão com sua maricota
de braços longos e pernas compridas.
De montanhas, praias e gaivotas
de brisa perfumada e sol dourado
de ondas que beijam com sal e espuma.
Onde em noites de eterna magia
reflete nas águas a forma da lua que formosa
brilha e se rende aos encantos da ilha.
Lou Witt
domingo, 10 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Os contos antigos dos velhos homens do mar falam de sereias que para encantar os marinheiros e roubarem suas almas tocavam lindas canções sentadas à uma pedra ou a corais, de beleza inexplicável e exuberante era difícil encontrar algum que resistisse aos seus encantos. Florianópolis é como essa sereia, resistir aos seus encantos é um trabalho árduo e de dificuldade extrema, as pessoas, o local, suas belezas naturais, trilhas, lagoas, cachoeiras, praias parece que tudo flui para que a sua permanência no local seja definitiva.
Ao tentar racionalizar minha experiência naquelas terras palavras como simplicidade, fluidez, vitalidade, cumplicidade, amizade, alegria, saudade e tranquilidade brotaram quase que instantaneamente em minha cabeça. Estar lá nesse momento me fez tomar contato com partes de mim mesmo que a muito estavam adormecidas. Fez-me desprender e sentir-me como um cidadão universal sem um local específico para estar, parece que nem a terra é mais o limite.
Florianópolis me fez perceber ainda mais, a importância de conseguir estar em paz em qualquer local, isto é algo imprescindível,
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Eu nada sei ...
Não sei escrever tudo o que sinto,
mas sei sentir e com um amor imenso cada pedacinho da vida.
Não sei amar de morrer porque para mim amar é viver.
Não sei sonhar todos os meus sonhos,
só sei sonhar o que o meu coração pede.
Não sei dar tudo de mim,
mas me esforço para dar o que posso.
Não sei quase nada da vida, mas sei que é bom existir.
Tudo o que eu sei é que a vida é linda e
que enquanto houver um mínimo de ternura para oferecer,
a vida vale a pena viver
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Fiz versos azuis Para cantar o céu e o mar, Fiz versos de toda a cor Para falar qualquer coisa de amor. Fiz versos coloridos para falar Do pôr do sol na minha praia. Fiz versos de qualquer cor Para espantar a solidão. Fiz versos e mais versos Para falar dos meus sonhos, Dos pequenos caminhos, Das penas e desilusões. Apaga então as letras e sente Apenas minhas impressões digitais: Tua mão na minha A pensar em nós... Sônia Schmorantz
Te quero com o sentimento mais puro
Como quem chega de uma longa caminhada
E traz no peito a saudade dos dias de ausência
Te quero como o pássaro quer a flor e seu doce néctar
Como o orvalho ama a folha nas auroras de luz
Te quero de forma santa e de um jeito atrevido
Te quero nas horas
Nas noites
Nos dias
Nos instantes todos
Te quero feito labaredas
Feito brasa ardente
E por te querer de forma tão intensa
Meus olhos andam a procurar luares
E brilham como estrelas cadentes
Lou Witt
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