terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sônia Schmorantz

Da janela vejo ruas sem nome casas coloridas abrigadas em montanhas, da janela sinto a brisa e cheiro dos eucaliptos, o cheiro das ruas sem nome onde vento balança verdes folhas e nascem flores em pedras. Estas ruas tem silêncios mágicos como poemas ainda imaginados, acabam no pé da montanha mas seguem a caminho do mar... Ruas de casas pequeninas e pequenos jardins. Ruas sem nomes, sem números que da janela vejo encantada enquanto as flores crescem agarradas às saliências das duras pedras. O verão pinta o quadro e eu aqui, o vejo pela janela emoldurado... Sônia Schmorantz

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