sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Não fazemos uma foto
apenas com uma câmera;

ao ato de fotografar trazemos todos os livros que
lemos,

os filmes que assistimos, a música que ouvimos,
as pessoas que amamos.
As tentativas para se
conseguir uma bela fotografia fazem com que as imagens geradas através das
lentes não fiquem apenas gravadas na mente de quem as realiza, mas sim impressa
nos corações daqueles que as veem com os mesmos olhos.
Acho que consegui,
simples assim


Noite escura
e eu aqui esperando as horas passarem
desejando estar a beira mar
sob a luz do sol
ou embaixo das estrelas

Lou Witt



Menina de Floripa Rodrigo Piva

Cássia, flor de lis, plena gratia
Na Avenida das Rendeiras
Ou no Morro da Cruz
Num verso de Zininho ou no caminho
De Itaguaçu
Dentro de um painel de Hassis
Vai... manezinha de todas as ilhas, filhas
Das Três Irmãs
Nas manhãs de sol na pele
Na estampa do Tirelli
No samba do mercado
Ouve o recado
Faz teu poeta feliz...
E quando a noite
Debruçar-se sobre a ponte Hercílio Luz
Segue a estrela
Guia deste grande amor que nos conduz
Vai ver o mar
Amar o mar, maravilha
Trilha de todas as trilhas
Leito do meu Orixá
Vai ver a lua
Tecer lá no Arvoredo
Com seus bilros de rochedo
As rendas de Iemanjá



Ilha da magia



Ilha de encantos, de lendas e mistérios

de sambaquis e praias de areias brancas

por ti me apaixonei e aqui fiz minha morada.

Teus fortes com canhões antigos

que guardam da guerra vestígios e segredos

conservam-se imunes ao peso do tempo.

Tuas lagoas de águas serenas e mar azul

onde os barcos navegam e as crianças brincam

com castelos de areia e mundos encantados.

Ilha dos contos de Franklin Cascaes

que dá vida a seres misteriosos

boitatás, lobisomens, fantasmas.

Das bruxas que dão nós em crinas de cavalos

e que voam em suas vassouras mágicas

mar afora assombrando pescadores.

Ilha das tradicionais rendeiras e da velha figueira

do boi de mamão com sua maricota

de braços longos e pernas compridas.

De montanhas, praias e gaivotas

de brisa perfumada e sol dourado

de ondas que beijam com sal e espuma.

Onde em noites de eterna magia

reflete nas águas a forma da lua que formosa

brilha e se rende aos encantos da ilha.



Lou Witt
Que encanto tem
as coloridas flores e pimentinhas
que todo sábado enfeitam a alfandêga?


 
Que magia me atrai
e me deixa horas a caminhar
em meio às barracas da feirinha?


 
Será que alguma bruxa
desta encantada ilha
me enfeitiçou para sempre?


 
Lou Witt

Às vezes sopra um vento assim sem que se espere e varre nossos caminhos.
Nunca gostei de ventos fortes, mas eles gostam de mim e sempre me acompanham.
Quando me refaço de um, outro vem e me desfaz novamente.

Lou Witt




E eu não sei explicar. Acho que é uma questão de amor. — Caio Fernando Abreu

O Hino Oficial do Município de Florianópolis foi escolhido em um concurso promovido em 1965 pela Prefeitura Municipal da cidade e a canção vencedora foi oficializada através do Projeto de Lei nº 800/68, apresentado pelo então vereador Waldemar da Silva Filho, que mais tarde seria prefeito da capital. Em 08 de julho de 1968 o projeto foi sancionado, vindo a ser a lei nº 871.
A bela poesia de Cláudio Alvim Barbosa, o Zininho, e a musicalidade do Rancho de Amor à Ilha fizeram do Hino da cidade uma das músicas mais populares na cidade. Vários trechos da canção estão pintados em placas colocadas à beira da estrada no Morro da Lagoa e no caminho para o norte da Ilha.


Rancho do Amor à Ilha
Um pedacinho de terra,
perdido no mar!...
Num pedacinho de terra,
beleza sem par...
Jamais a natureza
reuniu tanta beleza
jamais algum poeta
teve tanto pra cantar!

Num pedacinho de terra
belezas sem par!
Ilha da moça faceira,
da velha rendeira tradicional
Ilha da velha figueira
onde em tarde fagueira
vou ler meu jornal.

Tua lagoa formosa
ternura de rosa
poema ao luar,
cristal onde a lua vaidosa
sestrosa, dengosa
vem se espelhar...
Sol quente
Areia cristalina,
Praia, corpo transparente
Ondas banham em espuma

Rochas banhadas de espuma na costa
Vegetação na encosta
Gente de toda parte
de Bariloche a Punta del Este

Tanto sol, quanto mar
Na canção do tempo
Parapentes dançam no ar
Corpos bronzeados ao vento

Tanta vida, na Ilha de Floripa
Pedra turmalina
Broche ametista
Brinco de princesa...

Da Lagoa da Conceição
Barcos ancoram até a costa
Garças em um grande turbilhão
Cachoeiras, trilhas e uma mata nativa

Do Costão do Santinho
À Ilha do Campeche paradisíaca
Ieróglifos nas rochas do povo açoriano
Seus primeiros habitantes e suas marcas

Do simpático e campeão Guga, o tenista
Ao desafio dos surfistas na Praia da Joaquina
Ao caldeirão do Avaí, aprontando na Ressacada
Esta Ilha cativa os visitantes, pois é fantástica... 




Já ouviram falar da brincadeira do Fusca Azul? Eu acredito que sim... mas para quem que não viu ainda é bem simples
O que é necessário para rolar a brincadeira?
Um amigo desavisado e desatento mais  um fusca azul dando sopa...
quando avistar o fusca azul diga essas palavras magicas em voz alta...
"Toma que é Fusca azul" e Pof! (Tapa na testa)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Domingo frio, quase agosto, Os sinos anunciam a hora da missa, Embalando as nuvens carregadas, Que andam vagarosas no céu. No ar sombrio da tarde O toque do sino é melodia, Enquanto a chuva fina É uma pálida cortina. Chega o agosto, cheio de frio, Na rua silente, sem caminhantes, A voz do sino é um soluço, Misturado ao silêncio da tarde. Bradam os ventos contra as pedras, Revoltam-se as ondas do mar, O olhar afunda-se para além da janela, Numa complacente espera sem sentido. Estaria o sino chorando, Ou fazendo uma prece? Sônia Schmorantzimobiliária
"O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração" Antonie de Saint-Exupéry 












sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Saudade é um nó tão apertado

que só desamarra com o calor de um abraço



Lou Witt
O mar dança Com franjas brancas de espuma Parece nuvem que caiu do céu E banhou de azul o manto da terra Lou Witt

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Quero andar na lagoa quando o dia nascer azul e o sol refletir na água meu sorriso de gente feliz. Mergulhar fundo até onde meus pés não alcançam e sentir-me livre dentro de um pedacinho de oceano. Me encantar com as gentes que enfeitam o céu brincando de pássaros com suas asas coloridas. Caminhar na avenida das rendeiras e de cima da ponte ver os barcos ancorados. Parar nos trapiches para olhar os pescadores e fugir dos siris que andam rasando na areia. Olhar o horizonte por trás das montanhas e subir à costa até o último ancoradouro. Comer camarão ao bafo e isca de peixe e ouvir histórias de manezinhos que riem de tudo. Sentir o cheiro do mar e sorrir para as gaivotas que parecem sempre querer me agradar. Quero abraçar minha lagoa com braços imagináveis, olhar para o céu e agradecer em preces por pisar no chão e mergulhar nas águas da minha amada Lagoa. Lagoa da Conceição.
Havia um arco-íris no céu Que derramou sobre mim suas cores E eu que já era apaixonada por essas terras Fiquei tomada de amores Lou Witt
Bateu um vento sul aqui no litoral invertendo as ondas do mar varrendo as ruas derrubando folhas levantando saias despenteando cabelos. Um vento de respeito pescadores não vão pescar gaivotas abaixam a cabeça pássaros se escondem peixes somem da superfície roupas não ficam nos varais. Ele não se demora muito mas vai deixando seu rastro faz o sol ficar mais tímido e esconde a lua nas nuvens mas já faz parte da vida dos manés que moram aqui. E me incluo, feliz e despenteada! Lou Witt