terça-feira, 28 de agosto de 2012

Domingo frio, quase agosto, Os sinos anunciam a hora da missa, Embalando as nuvens carregadas, Que andam vagarosas no céu. No ar sombrio da tarde O toque do sino é melodia, Enquanto a chuva fina É uma pálida cortina. Chega o agosto, cheio de frio, Na rua silente, sem caminhantes, A voz do sino é um soluço, Misturado ao silêncio da tarde. Bradam os ventos contra as pedras, Revoltam-se as ondas do mar, O olhar afunda-se para além da janela, Numa complacente espera sem sentido. Estaria o sino chorando, Ou fazendo uma prece? Sônia Schmorantzimobiliária

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