quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Por aqui, nesta ilha, circulam estes seres anônimos, heróis da sua própria história, poetas de sonhos, cada qual com sua expressão, afinados nas suas inquietudes. Seres olhados como espetáculo de um teatro mambembe a beira das praias, rostos estranhos, desconhecidos em fantasias coloridas que passam para lá e para cá, alheios ao que acontece. Seres anônimos transeuntes, expressões cansadas de uma silenciosa marcha. Que fazem surgir submersos pensamentos. A alma inquieta busca por seu poema com trunfos reservados à gente comum, estes seres calados, incógnitos, que sequer se sabem anônimos retratados em desconhecidos versos… Sônia Schmorantz

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